Esta semana fiquei indignado. Segunda-feira, dia 7 de Setembro, acordei cedo para tentar assistir à parada da Independência na tv e me surpreendi quando não consegui ver nem um trecho sequer, em nenhuma emissora, muito menos na própria TV Cultura, que deveria dar seu exemplo. Não que eu seja alguém ligado às forças armadas ou coisa do tipo. Mas como cidadão que cresceu assistindo todos os anos essa evento cívico e popular, (das poucas coisas boas herdadas dos governos militares) que nos fazer lembrar minimamente nossa história e nos estimula a vangloriar nossa nação, tão castigada pelo desrespeito político de muitos de nossos governantes. E por mais indignados e decepcionados que possamos estar, isso não quer dizer que não possamos também ter orgulho de ser brasileiro. Ou pelo menos, ouvir nosso hino, que a muito tempo só ouvimos em dia de jogo da seleção e mesmo assim, só um trechinho. E isso também faz com que não aprendamos a cantá-lo corretamente. Mas, em momentos cada vez mais raros como esse, nos lembramos quem somos.
Liguei a TV, passei em cada canal e nada. Niguém sequer citou o evento que acontecia naquele momento e que no passado era televisionado ao vivo. O que eu via ao passar em cada canal? uma programação normal, como se fosse uma segunda-feira como qualquer outra. Ou se tinha algo de especial, era o fato de ser feriado. Eram programas de auditório sem o menor conteúdo, que nem citava a data histórica. Ou programação infantil, que ia da mais leve (no caso da Cultura) à desenhos enlatados Japoneses, onde só incitam a violência nas crianças. Aliás, vendo uma programação como esta para as crianças, numa data especial como foi o dia 7, que em outros países, seria um dia de festividades comemorada com orgulho por toda a nação, aqui no Brasil, nem se tocava no assunto. Ao invés de mostrar uma programação que lembrasse a história, que ensinassem as mesmas crianças que assistiam "Pokemon" naquele momento, o que estavamos comemorando (será que estávamos?) e porque, naquela data. Esta é a geração que estamos formando amanhã. Como vão ser esses pais de família, dirigentes políticos e comunicadores de amanhã, que mal sabem cantar o próprio Hino Nacional? Aliás, por falar em Hino, teve sim, apenas uma emissora que passou alguma coisinha relacionada ao tema. A Record. Mas também não passou o desfile, mas fizeram uma coisa, que de certa forma, foi legal. Um concurso no Museu da Independência, onde quem cantasse inteiramente e corretamente o Hino Nacional, ganharia R$1.000,00. Isso fez com que alguns estudassem o Hino, sendo que consequentemente, fizessem eles também conhecer o local onde o Grito da Independência foi dado (motivo da comemoração da data, lembra?), assim como o Museu e assim, a História. Mas onde estavam as outras emissoras? Nem mesmo no noticiário, bem depois do término do desfile, que apenas deu enfoque a outras coisas que aconteceram no dia, ou no máximo, sobre uma escola onde seus alunos, (os poucos que ainda mantém essa tradição), desfilaram com sua fanfarra no Sambódromo.
Sambódromo. Isto também é outro retrato do descaso que temos com nossa história e com os nossos símbolos da pátria. Um desfile que no passado era feito nas ruas, democratizando e levando esse envento cívico para mais próximo dos cidadãos, que em determinado momento terminava no mesmo local onde foi declarado a Independência. Mas não, hoje em dia, o descaso e desrespeito com com a história e seus símbolos Cívicos é tão grande, que além de não ter a mesma cobertura da mídia, como é com eventos como o Canaval e jogo de Futebol, por exemplo, a comemoração é restrita a um lugar fechado, para quem quiser lembrar o que estamos comemorando vai lá e o que é pior, este local, é o mesmo onde se comemora o desfiles de escola de Samba...
É realmente, depois a gente quer que os gringos levem o Brasil a sério, se a gente mesmo não leva...
Liguei a TV, passei em cada canal e nada. Niguém sequer citou o evento que acontecia naquele momento e que no passado era televisionado ao vivo. O que eu via ao passar em cada canal? uma programação normal, como se fosse uma segunda-feira como qualquer outra. Ou se tinha algo de especial, era o fato de ser feriado. Eram programas de auditório sem o menor conteúdo, que nem citava a data histórica. Ou programação infantil, que ia da mais leve (no caso da Cultura) à desenhos enlatados Japoneses, onde só incitam a violência nas crianças. Aliás, vendo uma programação como esta para as crianças, numa data especial como foi o dia 7, que em outros países, seria um dia de festividades comemorada com orgulho por toda a nação, aqui no Brasil, nem se tocava no assunto. Ao invés de mostrar uma programação que lembrasse a história, que ensinassem as mesmas crianças que assistiam "Pokemon" naquele momento, o que estavamos comemorando (será que estávamos?) e porque, naquela data. Esta é a geração que estamos formando amanhã. Como vão ser esses pais de família, dirigentes políticos e comunicadores de amanhã, que mal sabem cantar o próprio Hino Nacional? Aliás, por falar em Hino, teve sim, apenas uma emissora que passou alguma coisinha relacionada ao tema. A Record. Mas também não passou o desfile, mas fizeram uma coisa, que de certa forma, foi legal. Um concurso no Museu da Independência, onde quem cantasse inteiramente e corretamente o Hino Nacional, ganharia R$1.000,00. Isso fez com que alguns estudassem o Hino, sendo que consequentemente, fizessem eles também conhecer o local onde o Grito da Independência foi dado (motivo da comemoração da data, lembra?), assim como o Museu e assim, a História. Mas onde estavam as outras emissoras? Nem mesmo no noticiário, bem depois do término do desfile, que apenas deu enfoque a outras coisas que aconteceram no dia, ou no máximo, sobre uma escola onde seus alunos, (os poucos que ainda mantém essa tradição), desfilaram com sua fanfarra no Sambódromo.
Sambódromo. Isto também é outro retrato do descaso que temos com nossa história e com os nossos símbolos da pátria. Um desfile que no passado era feito nas ruas, democratizando e levando esse envento cívico para mais próximo dos cidadãos, que em determinado momento terminava no mesmo local onde foi declarado a Independência. Mas não, hoje em dia, o descaso e desrespeito com com a história e seus símbolos Cívicos é tão grande, que além de não ter a mesma cobertura da mídia, como é com eventos como o Canaval e jogo de Futebol, por exemplo, a comemoração é restrita a um lugar fechado, para quem quiser lembrar o que estamos comemorando vai lá e o que é pior, este local, é o mesmo onde se comemora o desfiles de escola de Samba...
É realmente, depois a gente quer que os gringos levem o Brasil a sério, se a gente mesmo não leva...